Vi o dia amanhecendo num tom cinza,
Insistindo em inibir a luz do sol.
E o sol que teimava em aquecer o dia
Só derretia as nuvens escuras,
Molhando os seus raios de aurora
E preguiçosamente dourava a linha do horizonte!
Aquele seria um dia cinza por inteiro
A chuva cairia sem dar trégua para o sol.
Suas águas lavariam ruas e rastros,
E quem sabe...?
Levaria com elas, talvez...
Alguns pedaços de sonhos,
Que eu deixaria que nadassem...
Não sei pra onde!
Devaneios do Zé da Feira, num dia chuvoso, com as costas coladas no colchão, pelo imã da preguiça.
3 comentários:
É muito gostoso aquele soninho da manhã em dias chuvosos parece que criamos raízes no colchão. Muito bom Feitosa, estava com saudade dos seus textos. Beijos
(Alana Berto)
Enfim, o retorno do poeta e do fotógrafo!
Enfim o retorno mesmo! já estava com saudades de ler seus devaneios Feitosa =D
Dias de chuva sempre tem uma carga forte pelos menos comigo, como se meus pensamentos buscassem o sol pra poder respirar, ou com se estivesse acima das nuvens onde num dá pra pegar!
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