As fotos (José Feitosa) e o poema Cidadão de Papel(Zé da Feira) fazem parte da Mostra Fotográfica e de Poesia Popular intitulada "Guerreiro da Luz". O poema foi publicado no livro Terra de Canto e Viola (Zé da Feira)
CIDADÃO DE PAPEL
Zé da Feira
Criança tu tens o direito de nascer
E sadia crescer, com total assistência;
Livre do desprezo e da humilhação,
Sendo digna a nação, da tua existência!
Tens direito à escola, mas nas feiras e mercados,
Tu ganhas uns trocados teus fretes tocando;
Também nas esquinas, dos livros, distante,
Sob o sol escaldante, estás trabalhando!
Tens direito a um lar, uma cama macia,
De sonhar e um dia se orgulhar da nação.
Ter família e o respeito de uma vida decente
E não ser um indigente que dorme no chão!
Com um amargo sorriso que brota no rosto,
Tenta apagar o desgosto da vida cruel;
Que te nega o carinho, o amor e o respeito,
Tendo muitos direitos... Mas só no papel!
Zé da Feira
Criança tu tens o direito de nascer
E sadia crescer, com total assistência;
Livre do desprezo e da humilhação,
Sendo digna a nação, da tua existência!
Tens direito à escola, mas nas feiras e mercados,
Tu ganhas uns trocados teus fretes tocando;
Também nas esquinas, dos livros, distante,
Sob o sol escaldante, estás trabalhando!
Tens direito a um lar, uma cama macia,
De sonhar e um dia se orgulhar da nação.
Ter família e o respeito de uma vida decente
E não ser um indigente que dorme no chão!
Com um amargo sorriso que brota no rosto,
Tenta apagar o desgosto da vida cruel;
Que te nega o carinho, o amor e o respeito,
Tendo muitos direitos... Mas só no papel!